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Pericles Augusto Rocha de Toledo
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Pericles Augusto Rocha de Toledo
Comentário · há 8 anos
Pericles A. R. de Toledo: Engº Civil, Sanitarista e de Seg. Trab.. Formado em Teologia na PUC/RJ.

Prezado Dr. Wagner Francesco:

"Muito já se falou sobre os atentados em Paris e sobre o terrorismo; é evidente que muita coisa ainda pode ser dita e haverá de ser, mas este artigo não é sobre isto".
Permita-me dizer que percebo uma estratégia diversionista própria da esquerda em seu pensamento. Este artigo, "Porque devemos acolher os refugiados" tudo tem a ver com o problema de, em meio a estes refugiados, estarem entrando nos países ocidentais, terroristas, ligados a extremistas como o "EI - Estado Islâmico" e o "ISIS".
Percebo, não sei se intencionalmente ou em meio a confusão cerebral que gera a pregação socialista, uma contradição quando fala: "O problema não são os refugiados, mas a forma de sociedade que construímos que não é preparada para receber pessoas diferentes" e mais adiante: "Eu acho que nós deveríamos nos opor totalmente a esta chantagem liberal de que temos que nos entender uns aos outros. Não, o mundo é demasiado complexo, não podemos. Detesto pessoas. Não quero entender as pessoas. Quero ter um certo código em que eu não entendo o teu estilo de vida e tu não entendes o meu, mas podemos coexistir". (Citando Žižek). Ora, é impossível ter "tolerância" baseada em códigos. Sim, porque é impossível existir uma "forma de sociedade" preparada para receber pessoas diferentes sem tolerância. A tolerância é sempre baseada no amor ao próximo e isto não aponta para uma "chantagem liberal' mas para o fato de existir uma"natureza humana", criada desta forma por Deus, a qual o pensamento esquerdista sempre tenta fugir, pois, em primeiro lugar, não acredita na existência de um Deus."Amor ao próximo"é, sim senhor,"entender as pessoas". Isto não significa que tenho que frequentar os mesmos lugares de cultos, aprender a falar o idioma delas pois já que adotaram outro país é obrigação delas aprender a falar conosco o nosso idioma.Tampouco a diversidade cultural me fará ter os mesmos gostos, pois o país que recebe refugiados já possui habitantes aferrados a sua própria cultura. É direito destes países manterem a sua cultura e respeitarem a cultura dos que chegam, em seus próprios espaços, evidentemente. Como sempre o pensamento esquerdista quer" mudar a natureza "com o velho e falso argumento pré-socrático de" que o homem é a medida de todas as coisas ". Acredita em"códigos"a que possam ser submetidos, a força de lei, os seres humanos, com o propósito de coexistir pacificamente com refugiados. Não há coexistência pacífica entre seres humanos se não há entendimento da natureza do ser do outro baseada no amor. Nenhum código, submetido pela força, conseguirá um entendimento entre os oriundos de um país e os que lá chegam premidos por necessidade de sobrevivência. É preciso levar em consideração também que os que chegam tem que ter o mesmo amor ao próximo e tolerar a religião que vão encontrar no país de refúgio, ou seja, atitude de tolerância e amor ao próximo tem que ser recíproca. Nas mais das vezes, o que vemos é justamente o fanatismo dos que chegam querendo nos obrigar a nos desvencilharmos de nossa fé , condenando nossos símbolos religiosos, para que adotemos a fé desses refugiados o que os coloca não mais na posição de" refugiados "mas sim de" conquistadores "e isto ser humano algum vai tolerar e nem deve tolerar.
"Aceitá-los não é só trazê-los, mas dar a todos a oportunidade de um lugar digno para viver. Fácil? Não! A questão toda é que não devemos, sob o risco de estarmos perdendo a nossa humanidade se fizermos diferente, rejeitar os refugiados". Nesta frase percebemos os falsos valores que norteiam a chamada" esquerda ". Em primeiro lugar, o que está acontecendo na Europa não é uma" imigração de refugiados ", ou" trazer refugiados "mas uma" invasão de refugiados ". Para o esquerdista, aqui, os" únicos oprimidos "são os refugiados. A velha mania de colocar sobre uma áurea de santidade, o pobre, o marginalizado, quando muitos estão assim por serem indolentes e não por causa do resto da humanidade. Há também a grande maioria que vem fugindo justamente de ditaduras de esquerda travestidas de democracia (como está acontecendo paulatinamente ao Brasil, onde os que tem recurso já se foram, não como" refugiados "mas imigrantes legais, inclusive empresários, deixando muitos desempregados). E como ficam os habitantes de um país" invadido "pelos de outros, sem que haja uma" triagem "? como ficam em termos de número de empregos ? Não serão também estes oprimidos por aqueles ? Assim é o socialismo: só vê um dos lados da questão. Fica impossível participar de um mercado com uma ideologia que odeia o capital e é por isto que todos esses países realmente socialistas (e não os capitalistas que utilizam o nome social ou" socialismo "por puro" enfeite ", como na Europa), daí a" fuga dos ricos ". Dizem os socialistas que a religião traz guerras mas é a falta de amor que gera a intolerância que traz as guerras. É o fanatismo e não a religião que traz guerras. São as" ideologias políticas "como o socialismo que traz guerras e já matou milhões.Esta palavra" socialismo "é carregada de falsidades porque até o" Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores alemães ", de" socialista " nada possuía, pois era de extrema direita.
Não são as diferentes religiões que trazem as guerras e sim a má compreensão das religiões unida ao fanatismo e também as ideologias políticas, que ora apoiam uma ou outra religião, conforme seus interesses. Porque na realidade religião é algo de fôro íntimo mas leva o religioso a agir de formas que não interessam a ideologias políticas ateias, como a socialista, por exemplo. Já o fanatismo e o mau uso da religião pode, eventualmente, contemplar interesses momentâneos de ideologias políticas, que procuram moldar estas religiões, falseando-as, a seu pensamento político, como foi o caso da Teologia da Libertação, infiltração marxista na teologia cristã, distorcendo a realidade dos eventos históricos bíblicos ao trazerem, por releituras, uma época diversa como se os eventos acontecessem hoje, sob a bandeira do socialismo, oriundo de época recente e de contextos e pressupostos históricos diversos do acontecimento judaico-cristão.
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